O país utilizou ferramentas de geolocalização, big data, computação em nuvem e sistema de inteligência artificial, entre outros, no combate ao Coronavírus
A disciplina obedecendo o isolamento social associada ao uso de ferramentas de tecnologia como sistemas de geolocalização, big data, computação em nuvem, solução de inteligência artificial e equipamentos robóticos, entre outros, foram os elementos que garantiram o controle da pandemia na China, país onde o vírus surgiu. Foi o que vivenciou in loco Felipe Zmoginski, criador da Inovasia, uma consultoria para aproximação e realização de negócios entre Brasil e China. E é esta a experiência que ele irá contar no Encontro CIONET da próxima terça-feira, dia 28, que vai reunir líderes de TI associados da CIONET Brazil para debater o Combate à crise com TI e criatividade.
A aproximação entre Zmoginski e a China aconteceu quando ele, ainda criança, começou a acompanhar seu pai nas negociações entre empresários dos dois países. A partir daí resolveu aprender chinês e mais tarde foi morar lá, onde trabalhou na Baidu, uma espécie de Google chinês, até abrir seu próprio negócio. Ele diz que hoje empresários e executivos já vêem a China como um polo de tecnologia, o que tem levado à uma aproximação maior entre os dois países. E lembra que economia chinesa é a única do mundo que investe 2% de seu PIB em pesquisa e desenvolvimento, o que a leva a liderar várias cadeias produtivas em termos de novas soluções tecnológicas e que foi fundamental para ajudar no controle da pandemia naquele país.
Zmoginski conta que logo no início da pandemia foi instalado o sistema de isolamento social associando geolocalização a big data, classificando a população com base no QR da Saúde, que traçava caminhos percorridos por cada um e o risco inerente a estas movimentações “Esta foi uma iniciativa essencial considerando a população do país, de cerca de 1,4 bilhão de habitantes, e que o governo não conseguiria realizar testes em massa”, explica.
E acrescenta que drones foram utilizados na desinfecção de locais públicos - de modo a não expor o trabalhador - e um sistema de inteligência artificial desenvolvido pela empresa de ecommerce Alibaba foi utilizado para a leitura de radiografias do pulmão, o que passou a ser feito em 5 segundos com índices de assertividade da ordem de 96%, agilizando e liberando os profissionais de saúde para outras tarefas necessárias para conter a epidemia. “Foi assim que com disciplina e o uso de tecnologias conseguiram minimizar o número de internações e de mortes naquele país”, afirma.
Este e outros exemplos do uso da TI e da criatividade no combate à crise serão foco do Encontro. Para participar, clique abaixo:
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