Como as corporações podem enfrentar as startups

Published by Stela Lachtermacher
March 11, 2020 @ 6:44 PM

É o que mostra estudo realizado pela 500 Startups em conjunto com o Insead

Estudo da 500 Startups, uma aceleradora nascida no Silicon Valley em 2010, realizado em conjunto com o Insead, uma das maiores escolas de negócio do mundo representada no Brasil pela Fundação Dom Cabral, mostra como as maiores corporações do mundo estão lidando com a revolução das startups. Segundo o estudo, quase todas as indústrias foram desafiadas por startups, não apenas empresas de tecnologia mas também montadoras, bancos, empresas de logística, entre outras. E o que os gigantes dos diversos setores vêm fazendo a respeito? De acordo com o relatório, ainda se adaptando lentamente.

O trabalho mostra o que chamam de “canivete suíço”, composto por oito “ferramentas” sugeridas para que as corporações se engajem com startups. São elas Fusões e Aquisições; Investimentos; Spin Off; Aceleradoras e Incubadoras; Eventos; Serviços de Suporte; Programas de Startup e Espaço de Coworking. E o relatório acrescenta que o Investimento do capital de risco das próprias empresas seguido do uso de Aceleradoras e Incubadoras e Competição entre Startups são as três estratégias preferidas das corporações neste processo de engajamento.

O relatório traz ainda cinco recomendações para um engajamento mais profundo das corporações com startups. A primeira delas é falar com um pool de startups sobre o que estão procurando. A segunda é ter muito claro os objetivos da sua empresa, os recursos disponíveis e a previsão do tempo para que os objetivos se realizem. Como terceira recomendação, o estudo da 500 Startups com o Insead destaca que você, condutor do processo na empresa, pode começar pequeno, escolhendo um dos canais para engajamento por vez, e ir acelerando conforme os resultados. Mas chama a atenção que se você não mirar para ganhos maiores pode não haver o que mostrar para conseguir mais recursos para seu trabalho.

Como quarto e quinto pontos o estudo aponta que, independente do caminho escolhido, a empresa deve estar preparada para trabalhar no ritmo das startups e aconselha: não as faça esperar por você. E, por fim, selecione os parceiros certos para compartilhar conhecimento e reduzir riscos.

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