Perguntado sobre o quanto é comum a empresa pensar no CIO para assumir o cargo de CEO, Eduardo Matsushita, fundador e CEO da Infinitas Executive Search, lembrou que hoje em dia existem dois mundos: o das empresas convencionais, onde exemplos desta passagem são menos comuns, não chegando a 5%, e o das companhias onde a tecnologia é fator preponderante. “Neste caso”, destaca Matsushita, “a chance do profissional que participou do processo de transformação digital aumenta muito, chegando a 20%”. Neste universo ele lista seguradoras e empresas do setor financeiro. “Com a digitalização do mundo o CIO tende a ser mais cotado para o cargo de CEO”, reforça.
Para que isso aconteça, Matsushita diz que o CIO tem que estar preparado, deixar ser o líder que cuida da operação para aquele que pensa no negócio. “Ele tem que ter a visão financeira, comercial, de marketing, enfim, olhar o negócio como um todo”, afirma. E acrescenta que este domínio tem que ir além e incluir a visão das tendências como para onde os mercados estão indo; quem é o jovem consumidor e de que forma ele está consumindo.
Para o executivo, mesmo o líder que não tenha em mente ser CEO tem que ter este domínio. E diz que se antes as empresas buscavam mais profissionais da área financeira para ocupar a cadeira de CEO, hoje buscam profissionais com a visão digital e de tecnologia. “A transformação digital está na agenda dos acionistas, e isso tanto para empresas nacionais quanto internacionais”, completa.
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