Artigo do presidente da Microsoft Ásia aponta cinco decisões que CEOs terão que tomar este ano para ajudar as organizações
O presidente da Microsoft Ásia, Ralph Haupter, publicou artigo no LinkedIn sob o título “5 decisões de tecnologia que os CEOs precisam tomar em 2019”. Segundo Ralph Haupter, 2019 é um ano de otimismo. “Novas tecnologias revolucionárias estão alimentando a quarta Revolução Industrial e afetando positivamente como trabalhamos, vivemos, nos conectamos e jogamos e é emocionante ver como Inteligência Artificial (IA), Realidade Mista (RM) e Internet das Coisas (IoT) tem se tornado os principais impulsionadores da transformação digital, causando impacto positivo e duradouro em nossa sociedade e meio ambiente”, diz Haupter.
Estas são as decisões a serem tomadas pelo principal líder da empresa, segundo o executivo, independente de sua área de atuação:
1 - Modernizar sua estratégia de dados
2 - Acelerar a adoção total da nuvem
3 - Requalificar a força de trabalho
4 - Cultivar uma nova mentalidade digital
5 - Preservar a confiança
Sobre a decisão 1, Haupter compara as organizações digitais ao corpo humano onde os dados são o sangue que fornece nutrição e permite que ela cresça. Segundo ele, em grandes organizações o desafio geralmente não é a disponibilidade de dados, mas o esforço necessário para gerenciar o crescimento quase incontrolável da estrutura de dados. E sugere: os CEOs precisam priorizar a redefinição da estratégia de dados de toda a organização, desde a criação de uma plataforma segura até o gerenciamento e o aproveitamento de dados, além da criação de uma cultura corporativa que adote dados nas atividades diárias.
No ponto 2, o executivo fala da adoção crescente por parte de grandes clientes de nuvens híbridas que combinam a nuvem pública e a privada, permitindo que dados e aplicativos sejam compartilhados entre eles. “Essa abordagem oferece às empresas a capacidade de dimensionar perfeitamente sua infraestrutura local por meio da nuvem pública, quando necessário, sem permitir que os data centers de terceiros acessem a totalidade de seus dados”, reforça.
Quanto à terceira questão, da força de trabalho, ele diz que os CEOs devem se concentrar cada vez mais na reciclagem da força de trabalho em sua jornada de transformação digital de forma a garantir que seus funcionários e processos estejam alinhados para otimizar a tecnologia de inteligência artificial. Sem isso, os projetos de IA provavelmente falharão devido à falta de conhecimento digital para utilizar as tecnologias e a ausência de habilidades de dados para obter insights.
Sobre uma nova mentalidade digital, Haupter conta que na sua própria transformação digital a Microsoft concentrou-se na cultura “aprenda tudo” em vez de “conheça tudo”. E acrescenta que essa mudança de mentalidade permitiu à empresa promover uma transformação dramática no modelo de negócios da companhia.
E a última decisão fala de preservar a confiança. Ele destaca que em última análise, a responsabilidade pela criação e manutenção da confiança do cliente é diretamente do CEO, que precisa garantir que todos os elementos de confiança – incluindo segurança, privacidade, confiabilidade, transparência, conformidade e ética – sejam incorporados nas iniciativas de transformação digital desde o início. E lembra ainda que CEOs devem examinar se o ecossistema de parceiros reconhece e compartilha os mesmos princípios de confiança. E se os parceiros de tecnologia acreditam nos mesmos valores.
“Em resumo, acredito que 2019 é o ano da transformação hiperdigital, em que muitos líderes empresariais começarão a dar saltos quânticos em sua resposta a uma nova economia digital”, conclui. Agora é colocar a mão na massa.