Hyppolito, que será um dos painelistas do Encontro Cionet “A Nova Organização: de startup à governança digital”, que acontece no dia 10 de abril, no auditório do Cubo, em São Paulo, defende que a empresa tem que ser preparada para receber a startup senão ela mata a startup ou esta não trará o resultado esperado. E como fazer isso? Ele acredita que o processo começa com as pessoas, mudando o modelo mental dos gestores. “os processos têm que ser reformulados para fazer isso acontecer.” Entre as sugestões de Hyppolito está a de criar uma empresa paralela, como fez a Dotz com a Dotz Net, para blindar o processo da startup. E esta será um meio entre o mundo velho e o mundo novo. Caso contrário ele insiste que a startup não sobreviverá.
E cita o exemplo da Procter e Gamble, na Califórnia, que percebeu uma queda significativa na venda de lâminas de barbear e descobriu que uma startup havia criado uma espécie de clube de lâminas em que o associado recebida x lâminas a cada período. E o que a P&G fez foi adquirir startup e matá-la porque não estava pronta para receber o negócio.
“Você tem que ter esta figura do intermediário”, reforça. E vai mais longe: “o CIO tradicional vai morrer em pouco tempo. O modelo mental da grande maioria é do século XX e nós estamos no século XXI.” E para ajudar o líder d TI nesta matéria ele sugere também a contratação de um hunter de startup que diante do problema vai analisar startups pelo mundo sob vários aspectos, entre ele o da sustentabilidade desta empresa. “Tem que ser uma startup mais madura. Quanto mais madura, menor o risco. E quando você faz este caminho do hunter as próprias startups começam a te procurar”, completa.
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